Meu vício

Estou cego para não ter a decepção de sua face

Em meus pensamentos

Tampo os ouvidos para que

Seu choro, sua lamentação

Não mais me machuquem

Entregue estou...

  A ela plenamente dou

Esqueço meus princípios

Minhas verdades e amigos...

Quando é que vou me conscientizar

E você de mim arrancar

Se você só me traz uma breve

Ilusão...

 Que por instantes alenta meu coração

E me deixas

Mais triste

Mais baixo que o chão

PARABÉNS  AOS POETAS BRASILEIROS

DIA NACIOCIONAL DA POESIA

Pierrot

Do ponto da desgraça

Ao que o coração empala

Como Pierrot o tolo ensaia

A espera de sua Columbina

Dentre o olhar de um Arlequim

A sempre de se seguir assim

Cântico do desprezo ao fim

A fim de vedá-la o sim

Desprovido de palavras

Atuando a encantá-la

Coração logo dispara

Almejando conquistá-la

Devaneio que vem de mim

Ali em meio às garrafas de gim

Castigando-me enfim

Ao pensar no querubim

Dispenso as esperanças

Agrego-me a insignificância

Calando o que sentia

Assim começo outro dia.

"Depois da tempestade vem a calmaria"

Prateada

Seja Outono, Inverno, Primavera ou Verão.

Cai ela, cai para limpar as mazelas do mundo,

De maneira suave e gentil.

Caia Negra e limpe as mazelas

De minha alma, as mazelas de meu coração;

Arranque-me esses maus sentimentos,

Amarguras de paixões.

Caiam e limpem...

Depois da tormenta vem à calmaria

Do mar infinito, que agora

Está mais bonito

Por não ter mais amargor

Nem dessabor do que agora é passado.

“Alma de menino”

“Alma de menino”

Homem com alma de menino

com o coração alegre, bobo e traquino

sedento por um amor

que não possa ser seu.

Oh homem, oh menino, oh coração.

Como é doce a ilusão de amar.

Oh homem com alma de menino

Que coração fosses arrumar, que tanto

Te faz sangrar, chorar....

Ah se pudesse arrancar-lhe o coração

E com ele essa paixão. Para enfim essa dor sanar.